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universo verdadeiro de sonhos.... um lugar onde tudo pode ser real...

domingo, 30 de outubro de 2011

Falar de amor

Quem disse que pra falar de amor
Tem que ter tristeza
Tinha em si uma certeza
E chorou, chorou
Jurou na primeira vez
Que jamais ia tentar
Entregar seu coração
Arriscar a sua paz
Só que a vida lhe ensinou
Que não há como negar
O prazer da companhia
De um ser que lhe quer bem
Demonstrando a importância
Permitiu-se apaixonar
Dividiu novas histórias
Com brilho no olhar
Compreendeu que o eternamente
Só se faz no dicionário
E que às vezes pouco tempo
Fica para eternidade
Neste dia tudo em volta
Que andava tão cinzento
Teve um belo argumento
Colorindo a sua história
E o romântico sonhador
Desfrutou novas paixões
Nos segundos, imensidões
Nos carinhos reviveu
Reencontrou o seu melhor
E não mais se arrependeu
E provou que os sentimentos
Nunca são em vão



Grunel

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Mergulha

Mergulha, quiçá um dia, mergulha
Mergulha, nua e crua sem cuidado nem medo
Mergulha, o mais fundo, se der, um pouco mais
Mergulha, nesse marzão desnudo e puro
Mergulha, com a alma limpa e serena
Mergulha, e busca em ti o que arde em mim
Mergulha, como se fosse teu o que já é nosso
Mergulha, nessa limpidez do nosso universo
Mergulha, para que perdure o que já foi esquecido
Mergulha, e deixa o nosso mar te trazer de volta
Mergulha, e lembra-te que quando a maré baixar
Esse mar não mais voltará, mas,
Não perca nunca o que lá encontraste
Pois assim seremos novamente nós

Avartazana

O FIM

Tão profundo
Que nem lagrima caiu
Vazio enfático
Matando a vontade de viver
Angustias avassaladoras
Assombrando a esperança
Que então se cansa
E não mais se move
Um desatino
Sem possibilidades
Grudado ao ódio
Desfaz-se o amor
Eterno dissabor
Um gosto azedo
Banhado em medo
Entrega-se
Não mais importando a dor
Que por tão intensa
Como penitencia
Não difere o grau
Morre enfim o homem
Humilhado
Espancado
Enforcado e só


Autor desconhecido

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Carícias

Um carinho descompromissado
Arrepiando a pele
Suspiros brandos contagiantes
Descompassam a simetria
Como se o corpo falasse
E em versos simples
Convidando o outro
Para unir-se carinhosamente
Encaixe único
Balanço perfeito
Momentos feitos
De puro prazer
Viajam longe
Outros planetas
Outras sensações
E a satisfação maior
Êxtase
No âmago do ser
Tão profundo que
Enlouquece de paixão
O auge do delírio
Demonstrado em gestos
Marcando eternamente
Os pobres corações



Grunel

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Será

Se te fiz ficar pensando
É porque algo em ti se abalou
E mexer com teus desejos
Torna-me imortal
Pois te vejo vencedora
E teu brilho me enaltece
Fico então acariciado
Com tamanha distinção
Será que esse apreço
Pode ser um sentimento
Que se profundo ganha espaço
Dentro dos meus pensamentos
Ou é admiração
Que consome meus extintos
Se te toco, fico estranho
Acelera o corpo todo
Só contigo sinto assim
E não tenho explicação
Será tu meu desapego
Minha lúcida loucura
Que desejo quando vejo
Precedendo minha cura


Grunel

domingo, 9 de outubro de 2011

Tua beleza

Ofuscados em tua beleza
Vivem pobres moribundos
Invisíveis ao teu lado
Parece não existir
Mas por que tanto esplendor
Provocando desavenças
Beirando a perfeição
Desafiando a natureza

Surto de delicadeza
Embriagado por doçura
Única, pura
Perspicaz simpatia   
Misto de deusa, santa e louca
Adorada nos planetas
Sendo assim reverenciada
Por amantes sonhadores

Posse de muitos amores
Dona de almas pagãs
Reina total devoção
Em corpos entregues ao medo

Segredo do poder supremo
Vive seu modo de ser
Controla seu precioso destino
Certa de tudo poder


Grunel



sábado, 8 de outubro de 2011

Corpo

Um corpo nu
Desenhado em minha cama
Tentador
O retrato sem pudor

Assim, assim
De mansinho, sutilmente
Invadindo a mente
Apropriando-se do olhar

Um emaranhado de curvas
Confundindo a libido
Com trejeitos macios
Monopoliza o tempo

Verdade única
Com ar de deusa
Fina graça
Breve beleza


Grunel