Incomoda o modo conformado que as os passantes toleram
A desagradável forma com que a liberdade é vivida
Não deixemos de lado as infelicidades, desventuras que todos levam,
Não deixemos de lado a pseudo e invariável forma que conquistamos a nossa felicidade
No meu amargo lamento, sinto falta do humano, do leal, do “justo”, do erro assimilado, do conhecimento e da aceitação
Do nobre sem sacrifício, do leal sem o suplício,
Da verdade... e daquilo que resulta a sua menção,
Da honestidade, dotada de ternura e apreço legítimo
E se tudo aquilo que aprendêssemos, fosse a mentira do que nunca existiu...?
E se nas salas de jantar, fosse servida a miséria e do seu julgamento?
E se o gosto amargo dessa indiferença assombrasse a tua eternidade?
E se desses dissabores melhor se fizesse tu’alma?
E se desse tormento, melhor convivêssemos?
Creio que não seríamos fruto da piedade, da aventura de estar livre,
Do compromisso com a existência decente e invariavelmente terna
Tendo a acreditar que a nobreza, há tempos esquecida, deva ser valorada aquém do que o significado nos remete, sem reservas, sem limites, com zelo e apreço ao ideal humano.
Descartais, entretanto, o que vos elimina abaixo do que pensais ser.
Avartazana
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